Benj'a-mim I
Cacoetes...
Deusa, quase me esqueço!...
O estilhaço colorido do vitreau!
Coisas guardadas em caixas...
Gênese?
Críptico, meu ser repousava na estrutura
quando a pedra apresentou objeção...
Resignificonfiguração.
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Benj'a-mim II
Forjafalar, transgredindo-se sempre!
Sem jamais sanguerramar ao ser insubinsistente.
Forjafalar sempre uma entidarte, qual dEUs ou ser-eia!
N'uma apresentificação do solidesintegrado,
forjafalo nuclesquizintomático desta farceria.
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Nada como uma aula sobre os ensaios críticos de Baudelaire para inspirar a poesia em nossos corações. Ou o deficit de atenção.
De todo modo, são dois poemas de psicografia peripatética, do jeito que Éris manda.
São os primeiros a apresentar o estilo adequado (neológico) do blog d'O Núcleo e por isso aparecem postados lá. Na verdade, o segundo é uma espécie de manifesto auto-crítico/auto-irônico para aquele blog e pra mim.
Por fim, 'forjafalar' e 'entidarte' são, daqui em diante, termos técnicos no meu cânone.
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