quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ontologia Poética: Benj'a-mim I e II

Benj'a-mim I

Cacoetes...

Deusa, quase me esqueço!...
O estilhaço colorido do vitreau!

Coisas guardadas em caixas...

Gênese?

Críptico, meu ser repousava na estrutura
quando a pedra apresentou objeção...

Resignificonfiguração.

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Benj'a-mim II

Forjafalar, transgredindo-se sempre!
Sem jamais sanguerramar ao ser insubinsistente.

Forjafalar sempre uma entidarte, qual dEUs ou ser-eia!

N'uma apresentificação do solidesintegrado,
forjafalo nuclesquizintomático desta farceria.

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Nada como uma aula sobre os ensaios críticos de Baudelaire para inspirar a poesia em nossos corações. Ou o deficit de atenção.
De todo modo, são dois poemas de psicografia peripatética, do jeito que Éris manda.
São os primeiros a apresentar o estilo adequado (neológico) do blog d'O Núcleo e por isso aparecem postados lá. Na verdade, o segundo é uma espécie de manifesto auto-crítico/auto-irônico para aquele blog e pra mim.
Por fim, 'forjafalar' e 'entidarte' são, daqui em diante, termos técnicos no meu cânone.

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